quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FRENTES DA HISTÓRIA - V Jornada de História

Programação

Período: de 03 a 06 de novembro/2009.

Local: Auditório da Prefeitura Municipal de Formosa e Unidade Universitária da UEG de Formosa.

Horário: 19:30 h às 22:30 h.

03.11.2009 (terça-feira)

Profa. Ms. Michelle dos Santos (UEG/UnB). História e Ficção.

Prof. Ms. Juliano de Almeida Pirajá (UEG). História e Literatura.

Prof. Dr. Marcelo Rodrigues dos Reis (UEG). História e Religião.

Prof. Dr. Fábio Santa Cruz (UEG). História e Política.

04.11.2009 (quarta-feira)

Daniela Nunes de Araújo (UnB). “Fraternidade Eclética Espiritual Universal: a construção da memória e da identidade de um movimento messiânico contemporâneo (1956-2008)”.

Profa. Leidiane Lopes de Souza (UnB/ SEE-DF). “Representações da capital federal no Rock de Brasília”.

Kênia Érica Gusmão Medeiros (UnB). “Sentimentalidades em Adoniran Barbosa”.

Profa. Luana P. Brant Campos (IESB/ FACITEC). “A constituição da linguagem cinematográfica clássica e o cinema da desconstrução.”

Prof. Leônio Matos Gomes (SEE-DF). “História e Cinema Documentário Brasileiro”.

Prof. Edson Wilson Mendes de Almeida (SEDUC-GO). “Cultura de massa, Quadrinhos e História”.

05.11.2009 (quinta-feira)

Prof. Júnio Cézar da Rocha Souza (UFG). “Amor e Política em Jean-Jacques Rousseau”.

Profa. Ms. Márcia Regina Lopes (SEE-DF/ UTexas-Austin). “Diáspora Africana”.

Fernanda Arias de Oliveira (UEG).O levante dos Malês”.

Ingrid Marise Batista Barros (UEG). “Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II”.

Maria Eloisa Batista Farias (UEG). “Coronel Delmiro Gouveia: práticas modernizatórias no sertão nordestino na República Oligárquica”.

Michelle de Oliveira Vilardi (UEG) “A experiência do tempo pelos moradores de Planaltina nas décadas de 1920 a 1940.”

Nathalia Araújo Moreira (UEG). “A experiência das raves: arcaísmos e pós-modernidade”.

06.11.2009 (sexta-feira) - Arte de Cantar História

Auditório da UEG/ Formosa (“Coliseu”).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Enquanto acdêmicos e professores lutam...




O reitor é homenageado pelo Governador do Estado de Goiás!


Confiram a matéria clicando no link abaixo ou colando-o na barra de navegação

http://www.ueg.br/materia/reitor-e-homenageado-pelo-governo-do-estado/2145


terça-feira, 25 de agosto de 2009

NOSSOS DIREITOS

Exercemos nossa privacidade em nossos espaços privados. Meu quarto, meu quintal, meu banheiro, por exemplo, são espaços meus que ninguém pode invadir ou afrontar.


Quando decidimos sair de um espaço privado e vamos a um espaço público, estamos indo ao encontro de durezas e delícias, suavidades e asperezas, maldades e gentilezas, enfim, um mundo confuso e cheio de problemas que nos cercam.


Problemas privados são tratados em espaços privados. Problemas públicos são tratados em espaços públicos.


Ao protestar contra um ou outro governante, por exemplo, estou lidando com um assunto público em um espaço público. É um direito democrático que eu tenho. A própria lei brasileira o prevê.


Quem não quer ser incomodado pelo meu protesto pode abandonar o espaço público e retornar ao seu espaço privado. Lá, com certeza, estará livre de incômodos.


Isso é o que se chama de democracia.


Essa minha argumentação é uma resposta a alguém que, anonimamente, fez chegar ontem às minhas mãos um guardanapo com uma frase escrita em tom de crítica ao protesto que o curso de História está promovendo nesta semana de 24 a 29 de agosto de 2009 na UEG-Unidade Universitária de Formosa.


A frase no guardanapo é conhecida: “O direito de um acaba quando começa o do outro !”. É evidente que ninguém feriu o direito particular de ninguém. Reagindo contra o desrespeito com que nossa classe profissional foi tratada, exercemos nosso legítimo direito de protestar. E protestamos em um espaço público, sem violar leis e nem invadir o espaço privado de ninguém.


A você, que me enviou aquele guardanapinho, faço a seguinte recomendação: aprenda a lidar com a complexidade deste nosso mundo. Você ainda vai se decepcionar muito mais se achar que a vida aqui fora é tão cor-de-rosa como o seu quarto, o seu banheiro ou qualquer outro espaço privado seu.


Nosso direito de protestar continua de pé e, em defesa da classe docente, próxima sexta-feira tem novo apitaço.


Ao contrário de você, assino abaixo e me exponho ao embate de idéias (não temas e venha para o debate também).



FÁBIO SANTA CRUZ

Doutor em História e Professor da UEG-Formosa

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CRISE DA UEG




Professores há 5 meses sem receber salários !
Extinção de Coordenações-Adjuntas !
Coordenadores de curso recebendo salários abaixo do esperado !


Nesta semana (24 a 29.08.2009), alunos e professores do curso de História estarão usando uma fita preta em sinal de protesto contra a Crise da UEG. É uma forma de demonstrar a nossa insatisfação com a falta de assistência estudantil, com a precariedade de laboratórios e bibliotecas, com o pequeno estímulo que se dá às atividades de pesquisa científica, com o auditório que permanece inacabado enquanto as turmas vão se formando sem ter a chance de usufruir dos benefícios que esta obra poderia proporcionar, enfim, com a lenta destruição de nossa Universidade.


Convidamos toda a nossa comunidade acadêmica
a se juntar à nossa manifestação.


Nós merecemos ser tratados com respeito !

quarta-feira, 10 de junho de 2009

SEMANA DE PROTESTO NA UNIDADE DE FORMOSA










A situação de desrespeito do governo de Goiás e da reitoria da UEG com
a educação está ultrapassando todos os limites. Diversos professores,
contratados no início do ano para atuar na UEG-Formosa, ainda não
receberam seu primeiro salário. No curso de matemática, uma professora
já pediu demissão devido a essa situação injusta. E como iremos
contratar novos professores? Que profissional gabaritado aceitaria
trabalhar sem salário?

Esta foi a gota d’água... Foi o momento onde a Unidade de Formosa simplesmente deu um basta a esta situação desrespeitosa.

Os problemas da nossa Unidade são vários:

  • Ausência de salário dos professores contratados;
  • Quando há salário, eles são apenas de valor simbólico (há o constante desrespeito para com os professores);
  • Péssima estrutura de nossas instalações
    • A construção do auditório, apelidado de “Coliseu”, está abandonada;
    • A nossa biblioteca, além de pequena, não é informatizada;
    • Estrutura para estudo inadequada e desconfortável;
  • Acervo bibliográfico paupérrimo;
  • Negligência para com as produções de seus acadêmicos;
  • Ausência de concurso público para professores
  • Inchaço de contratações temporárias, principalmente na parte administrativa;
  • Ausência de cursos de extensão e de incentivo á produção científica; entre tantos outros problemas...


Por isso, nesta segunda-feira, 1º de junho, a Unidade Universitária de Formosa
- seu corpo docente e discente – resolveu mostrar ao governo do Estado e à Reitoria da Universidade que não
aceita essa situação. Iniciou-se a semana de protestos, tendo, no primeiro dia, uma manifestação no
pátio central da Unidade com todos os manifestantes vestidos de preto, como em luto. Professores e acadêmicos demonstraram que a Unidade de Formosa se mobiliza politicamente! A participação dos alunos foi massiva e fundamental para a continuidade do movimento.

No segundo dia, houve aula no primeiro horário e no segundo, docentes e discentes se reuniram mais uma vez no pátio, em defesa do movimento e, principalmente da Universidade. Neste dia, debateu-se, como sempre, de forma democrática, onde os dois lados foram ouvidos: os do Governo e da Reitoria e o dos Acadêmicos e Professores. Continuamos na Luta!

Na quarta-feira, terceiro dia de luta, acadêmicos e professores fizeram uma visita à Câmara dos Vereadores, de forma a pressionar os políticos locais para que se tome alguma providência. Ao final da sessão, com o plenário lotado de alunos indignados e após diversas intervenções de nossos professores, recebemos propostas de mobilização da Casa em defesa da UEG.

A sexta-feira foi a noite da Vitória! Com apitasso, reivindicações e muita música! Acadêmicos e professores presentes, soltando o verbo sem medo de qualquer tipo de intimidação!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A ANPUH...




É uma entidade científica e política que congrega os historiadores brasileiros. Atuando no país, desde 1961, a entidade tem se caracterizado por estimular o continuo debate historiográfico, favorecendo a produção de pesquisas e a mudanças significativas no ensino de História. Ao longo de sua existência tem se dedicado a promoção de eventos e publicações que motivem a formação continuada dos profissionais de História e de outras áreas afins. A Associação promove, bienalmente, encontros para discussões. O tema do mês de maio de 2004 foi “O Ofício do Historiador.




Esperamos que, a partir das nossas leituras, das nossas posições, da apreciação deste documento e deste post, se inicie uma discussão acerca deste assunto que tanto nos inquieta e que é tão importante. Então, segundo as perspectivas dos acadêmicos, Qual é o ofício do Historiador?





As leituras são úteis, mas nossos olhares sobre elas são um tanto mais.






Ps.: as discussões serão feitas por meio de comentários na postagem.

Essa é a Universidade que merecemos?

Essa é a Universidade que merecemos?
As únicas estantes de livros que o nosso curso possui.

Agora temos computadores na biblioteca! Mas com hardwares desconectados...

Nosso pequeno espaço para estudos!

Estão vendo no horizonte, o nosso Coliseu? Há mais de quatro anos...

Será que esta "praça" terá o mesmo destino de nosso auditório?

Mas mesmo assim, o nosso reitor ainda recebe calorosas homenagens!

(...)